segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O precipício do tempo

A vontade parte como alguém a beira de um enorme precipício.

De quem anseia mergulhar em suas profundezas, de quem há muito tempo se encontra ausente da beira do sereno lago repleto de cores que lá embaixo se encontra, e lá sorrindo para um sorriso opaco a alegria se encontra.

De tantas viagens me deparo em tantos precipícios, com a imensa vontade de tudo melhorar e nada acontece, pulo?

O que encontraria?

A morte ou a sorte?

Se cair que nunca encontre o imo e se a sorte vier carregada de bondade que se dissipe junto com minha têmpera já cansada do tempo.

Ninguém sabe o medo que tenho de minutar minha vida, não por segundos tolos, mas por horas que me descreveriam em longínquos espaços de tempos.


Leandro Tavares - Baerdal

Cálice sem fim



Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...