sábado, 25 de abril de 2015

Um canto livre


Você foi incapaz de enxergar minha dor
Pintada na parede do quarto
Com um balde de tinta incolor
Em um canto cheio de cinzas

Prometo não esculpir
Aqueles teus sorrisos amarelos
Dispersos sobre a sala
Esse castelo de areia.

Vou silenciar com aquela música
Ela sim me fazia feliz
Sorria lágrimas...
de sonhos e amores

Vou caminhar até a aveludada varanda
Lá estará minha cadeira de balanços
E meu isqueiro branco
Onde jogo todas as cinzas e sou livre.

Leandro Tavares – Baerdal

Cálice sem fim

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...