quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MEU QUASE AMOR




Meu quase amor levanta devagar
Nem espera o sol
Ele sai descalço
Pra sentir o jardim
Nem se preocupa
Em tomar café da manhã
Pois ele sabe
Que mel a de encontrar
Meu quase amor
Nem se penteia
Ele sabe que o vento sopra
Na última esquina.
Meu quase amor
Pula os espinhos a procura da flor
Ele não tem bússola
Nem motor
Meu quase amor
Sabe quem o espera
Um dia fora dor
Meu quase amor
Anda ilha na contra mão do seu tempo.
E o seu tempo não para de rir na contra mão da sua ilha.

Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...