quarta-feira, 30 de abril de 2014

O velho piso


Se passar a dor
Em um universo irregular
Esquecerá as paixões
Em ecos pendulares
Em cada esquina
Plantará um resto de mim
Daquilo que sobrou
Subjugando o eu.
Quando cair a primeira gota d’água
E florir as primeiras flores
É o sinal que finda minha primavera.
Dos botões
Caíram minhas dores
E quem acolherá?
Se não aqueles
Que ainda não pisaram
No velho batido chão
Carregado de tépidos amores.

Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...