segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A princesa e o bobo

Se um dia a princesa
Com a sua beleza
Cortejar a riqueza
De um poeta a grandeza.
Mastigo e imploro
O sumo de um verso
Procuro e rastejo
A sobra do inverso.
Quero ter a certeza
De um dia
Entre tantos
Da minha tristeza
Não ter sido em vão.
Vou à realeza
Nem que seja de bobo
Pedindo licença
Chamando meu povo.
Observo à faceta
De um bando de tolos
Se fazendo de corte
Zombando do bobo
Esquecendo a grandeza
Do poeta do povo
Que só quer o sorriso
Da sua princesa
Esquecida na torre.


Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...