quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ateia o sorriso na tua arca perdida


Toda a noite trava-se uma luta, uma triste melodia noturna disse a doce brisa do dia que não é vã.

Duvida-se de amores, escondem-se em nefária pequenez e ainda se pergunta o ensejo de tal temor.

Duvida de alguns passos que abrandam o ressoar inebrio

Onde o imenso asco acossa sua noite inerte

E o seu caminho ainda incerto não se encontra

Andas com passos lentos a caminho do mar, onde o som da noite e das ondas deixam sua alma nalgum lugar.

E o que o espera do outro lado?

O que és longe desse temor?

O que o faz peregrinar? O que o faz viver?

O que o faz pensar que possa um dia se reencontrar?

É esse caminho de pedra que se sustenta no poço das vaidades

É dele que tenta não ver fresta?

Corre, persegue o caminho de fabulas, sorri pela cadeira de rodas que te sustentas

Assentas, deixa ser conduzido conscientemente e notarás a alegria de outrora.

Ateia o sorriso na arca perdida, navegue como nunca dantes navegaste,

Que o sorriso antes perdido te encontrará e aquela rosa que hoje se encontra no emurcheço do teu jardim, ainda há de por em ti o teu imenso sinal de querubim.


Leandro Tavares - Baerdal

Cálice sem fim

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...