terça-feira, 6 de novembro de 2012

O alucinógeno


Doce sonho
Vou desperta pra que?
Se nessa quimera teu beijo
Alucinante é.
Mas que me serve cama
Aconchegante
Sem você aqui?
Nem em nuanças
Mel que um dia abotoei
Há de vir
Melhor abrir os olhos
Espaçar as asas
E ver a lua explicar suas lágrimas ao céu.
Não!
Melhor seguir a sonhar
E te reencontrar
Nesse beijo alucinante.

Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...