Da panela ao barro
A lenha ao velho fogão
A solução do pião
Há uma grande senha
Entre o garfo na mesa
e o antes prato na mão.
Espante o pranto
Desalento a solidão
Amaciando a fome
Colhe o arroz
Coza o velho feijão
Arei a terra águem à mente
Procure semente
E traga um sabão à ignorância.
Uma roda de gente
Que coça a receita
Rondando a estreita
Entre o nó do destino.
Colhendo fé, plantando a razão.
Leandro Tavares – Baerdal
Cálice sem fim