Entrego esse poema
Como entreguei meu amor
Assim como já me entreguei
Em um vazio sem cor
Uma alma errante coração sem tinta
Meu sorriso já não transborda
Secaram como os pinceis.
Minha vida é uma chave sem porta.
Sem ti, o peito bate...
Mas sem vida, somente borra.
Entrego-te tudo
Só não te entrego uma única coisa,
Minha dor infelizmente não é impressa.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim