Um homem de suas quimeras
não as empalhadas sem vida, sem risos.
Um varão sem devaneios, polido.
não as empalhadas sem vida, sem risos.
Um varão sem devaneios, polido.
Que ainda seja criança banhando na
chuva, a chutar as poças sobre a rua.
Mas que tenha a certeza que o sol irá
brilhar
E um alvorecer há de ser melhor.
que pretensões materiais
não o absorva, que caia sobre ele a fé
e não as dúvidas.
Sendo meu amor
Que seja para sempre.
E que possa pôr sorriso em minha face.
Que possa conter meus versos, não os sonhos.
Com paciência revise meus poemas
Pois já escrevi piores
Com paciência revise meus poemas
Pois já escrevi piores
E que peça rimas,
não as alexandrinas.
não as alexandrinas.
Com um embrulho, traga esse amor desnudo
de dolos
E que a certeza recupere a esperança
que existia.
Leandro Tavares
Baerdal - Calice sem fim