... Porque, como diria Quincas Berro d'Água, “ouvido de morto não é pinico”, mas “poesia ruim é melhor que nenhuma.”...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Quando as lágrimas secam
Quando as lágrimas secam é sinal de que tudo foi chorado, muito foi lutado, nada foi mudado e aos poucos foi tudo acabado.
Às vezes eu me olho e me recordo das nossas vidas, como eram extrovertidas! Às vezes eu te olho e me lembro dos nossos sonhos, sonhados de uma forma realista!
Quando eu me vejo eu percebo que as nossas vidas não poderiam seguir juntas, pois eram vidas diferentes!
Quando eu te vejo eu noto que os nossos sonhos eram apenas os sonhos da gente. Mas eram sonhos para sempre. Eram grandes sonhos em nossas mentes!
Eu poderia ser o ser humano mais feliz da face da terra, assim como eu era!
Você poderia ser a mais bela de todas as belas, como na minha cabeça você era!
Eu poderia ter sido tudo o que você poderia ter me pedido para que eu fosse. Mas não deu, pois você não pode ser quem um dia me prometeu!
Agora só restou aquela mesma cicatriz que há tempos foi aberta. Aquela ferida que nem o tempo seca. Aquela ferida que quando me lembro, sei que é ferida eterna!
As lágrimas secaram. O sol já não tem mais aquele mesmo brilho intenso que tinha!
Você me faz lembrar que tudo que um dia eu senti por ti era um amor imenso, pois você era minha!
Juro se preciso for
Que por você eu senti amor
Puro e verdadeiro!
Que eu pensava em nós o dia inteiro.
A forma com que eu te amava me pregou peças! Me tirou do sério, do normal.
Me fez rir e me fez chorar. Me fez também pensar em toda forma de amar que na cabeça de um ser humano há!
Hoje eu tenho certeza que na minha mente você pra sempre irá ficar!
Hoje eu tenho certeza que o meu coração eternamente será capaz de te amar!
Todas as noites quando me deito, sei que vou continuar te amando do meu jeito!
Sem você perto de mim para me fazer sorrir, para me fazer sonhar, para me fazer feliz, para me realizar, para me abraçar e me tirar à timidez.
Por que hoje eu sei...
“... hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez...”.
Autor: João Alves
Cálice sem fim
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Gangorra
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