Sou cacto
O cálice
A última gota do inicio
Do fim.
O voou da asa que rasteja o chão
Sou terra que busca chuva.
Sou morada, infinita revoada.
Sou a casa que acolhe o tédio
E onde se esconde o perdão.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim
... Porque, como diria Quincas Berro d'Água, “ouvido de morto não é pinico”, mas “poesia ruim é melhor que nenhuma.”...
Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...
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