quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aquarelar


Percorro a rua

Reparando flores a rezingar

Vejo os beija flores sem pousar, indelicadezas vêm beijar.

Passo pelas praças, jorrando amores.

E as lágrimas evaporam

Quando todos sentam.

Onde está o girassol que não gira?

É que o sol não te brilha

Passei por sua casa e gritei, vem comigo pintalgar.

Sai do quarto, não deixa a cinza rabiscar.

Se erga

Vem colorir o tempo.

Aquarelar



LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem fim

10 comentários:

  1. Sai do quarto, não deixa a cinza rabiscar.

    Vem colorir o tempo.

    Aquarelar
    -
    que lindo Baerdal!
    parabéns!
    gosto tanto daqui.
    Me sinto bem

    beijos

    ResponderExcluir
  2. Eu não largo as minhas tintas por nada. As cores da vida por nada. Encantador o seu espaço.

    ResponderExcluir
  3. Aquarelar
    Colore sem pensar
    Aguada em transparência tinta, o quarto a rabiscar
    Num grito calado de dentro pra fora
    Na rua, na casa
    Ofuscado
    Estático
    Enxurrada salgada verte a face
    As praças, os amores
    Sem beijos nem flores

    Em tuas letras remexidas, menino poeta
    Sinto dores, sonhos, amores
    Esperança, perseverança
    Em tua vida, vívida
    Por ti vivida...

    ResponderExcluir
  4. Lindo como tudo em seu blog!
    Estava sem net mais agora estou de volta beijinhos boa semana

    ResponderExcluir
  5. Lua, primeiro escrevo e dentro das linhas já imagino uma imagem que possa se encaixar perfeitamente, harmoniosamente com a ideia do texto.

    Obrigado e seja sempre bem vinda!

    ResponderExcluir
  6. Buba, peguemos os pinceis as cores mais vibrantes e juntos pintaremos as mais belas paisagens de nossas vidas.

    Grande Abraço

    ResponderExcluir
  7. Andressa, que bom que se sente bem aqui, também gosto muito da sua presença nesse recanto de poesias.

    grande abraço de Baerdal

    ResponderExcluir
  8. Mari, sempre encantado tua forma de sentir meus textos, e sempre encantador sentir como ficaram por meio de teus versos.

    Grande Abraço do amigo Baerdal

    ResponderExcluir
  9. Jully, obrigado pelas palavras e honrado pelo selo.

    Grande abraço

    ResponderExcluir

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...