segunda-feira, 21 de julho de 2014

Desértico


Mais vale ficar em prantos

A mendigar de joelhos...

Que os muros de aço abalroem

a solidão que corroem minhas veias

e que vá pra depois do inferno

Onde o inverno abastece o riso inerte

E ecoem em buracos profundos

Profanos versos de gritos.

Leandro Tavares


Cálice sem fim - Baerdal

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