Quem vive a ilusão de amar
E acredita veemente no não
É sabedor da angustia
que o pune diariamente.
Não há sorriso que resista
Rosas e abraços que mereçam
Sonhos vivos e um mundo torto
Pele quente, mãos tão frias...
“Arritmicas” solidão
Da negativa de denunciar calado coração.
De nobre
À pobre
Há porres todos os dias...
Leandro Tavares – Baerdal
Cálice sem fim