segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Arritmias

Quem vive a ilusão de amar
E acredita veemente no não
É sabedor da angustia
que o pune diariamente.
Não há sorriso que resista
Rosas e abraços que mereçam
Sonhos vivos e um mundo torto
Pele quente, mãos tão frias...
 “Arritmicas” solidão
Da negativa de denunciar calado coração.
De nobre
À pobre
Há porres todos os dias...

Leandro Tavares – Baerdal

Cálice sem fim

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