Se
passar a dor
Em
um universo irregular
Esquecerá
as paixões
Em
ecos pendulares
Em
cada esquina
Plantará
um resto de mim
Daquilo
que sobrou
Subjugando
o eu.
Quando
cair a primeira gota d’água
E
florir as primeiras flores
É
o sinal que finda minha primavera.
Dos
botões
Caíram
minhas dores
E
quem acolherá?
Se
não aqueles
Que
ainda não pisaram
No
velho batido chão
Carregado
de tépidos amores.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim
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