E esta moça bela
Sorrio-te tão cru ao bem ao lado dela
Com os teus olhos azuis
De apagar a luz
Surrupiou um não
Com olhos de folhas secas
Não, não venha.
Não venha não.
Esqueces o que passou
De nada vale tua companhia
Aquele riso de lapidar o dia
Arremesses bem distante dos lírios
As flores que me deste
Enterrei com elas meu coração
E ao lado delas o teu sotaque
De acalmar a fera.
Se ao teu bem for, que jogues fora aquelas chaves.
Que antes eram de abrir o amor.
E de tanto que fizeste o meu peito chorar
Elas tu enferrujou.
Leandro Tavares – Baerdal
Cálice sem fim
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