quinta-feira, 18 de junho de 2009

PALAVREADOS




Dos paradoxos da vida, do que mais tenho desejo são as alegorias utópicas...

Das anedotas da razão, do que mais tenho raiva são as elipses de conduta...

Das metáforas emotivas, do que mais tenho saudades são das hipérboles amorosas...

Das perífrases eloqüentes, do que mais tenho aversão são as discrepâncias sociais...

Dos eufemismos das animosidades, são dos pleonasmos que sinto falha...

Dos acordos gramaticais, do que mais tenho certeza é de te amar...


BAERDAL, Cálice sem fim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...