quinta-feira, 17 de junho de 2010

A poesia não depende de expectativa


A minha corrente
Amanhar o amor
No viveiro da felicidade
Jazigo da flor

Encontrarei
Aquele carinho
Como também me lembrarei
De todos os beijos

A vida é semear
E um futuro colher
Contornos de amar
Motivos de viver

Outrora...
Abandonado
Como folha ao vento
movido.

O passado.
O presente...
A semente brota
O amor sobrevive.

Em sua parceria
Recomponho a minha sina
Reencontrar a alegria
De aquarela menino.

Na tua prece
Obrigado Senhor
O meu viveiro germina
Varrer a dor
Quando vejo a flor.

A fina flor.
No meu jardim, a única flor.
Regar-te-ei com amor
Colher-te-ei.


Baerdal
Cálice sem fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...