“...Eu deixarei...Tu irás e encostarás tua face em outra face...
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada...
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu...
porque eu fui o grande íntimo da noite...
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa...
Porque os meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
E eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém, porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas,
serão a tua voz presente, tua voz ausente, a tua voz serenizada.”
(Vinícius de Morais)
Como o barco disposto a conduzir e o porto que ao ancorar estarás aberto.
Não haverá raiva, orgulho ou bloqueio, pois a árvore sempre lhe oferecerá sombra.
E com tudo, percebera que estive sempre presente.
Baerdal
Cálice sem fim
... Porque, como diria Quincas Berro d'Água, “ouvido de morto não é pinico”, mas “poesia ruim é melhor que nenhuma.”...
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Gangorra
Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...
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