terça-feira, 24 de agosto de 2010

A CERTEZA DAS INCERTEZAS


Não anseio mais que seu beijo.

Ouvir suas palavras

Sentir teus afagos

Hoje e no por vir.

Mas o ardente se apaga.

Amor que retrai

A dor que machuca

E não sei de onde vem.

E um copo gelado

De um pastelão mexicano

A palavra assanhada

Um pedido, carinho.

A doce donzela

Que o tempo ganhou

Fecha as portas

E não vê quem passou.

As cinzas de um temporal

O cheiro da fuga

O aperto do medo

A incerteza do não.



LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem fim

Um comentário:

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...