sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um até breve


Dessa vez não serão vinte dias, irei passar uns dois meses distante de tudo, logo agora que as coisas estavam bem encaminhadas e pareciam tomar rumos diferentes, passei uns dias na casa verde além do monte, onde as tardes são calmas e onde contemplo a solidão da rua, limpei todo o futuro jardim onde plantarei brevemente os bougainvilles e as roseiras, o que mais desejo é que a casa verde possa ter todas as cores e assim farei, te entreguei as chaves e desejo que as guarde com todo o carinho que tens e sei que posso confiar, mas tudo na vida tem o seu motivo e espero que esse seja um motivo ímpar, assim como um abraço de uma tarde florida de sonhos, ausentar-me-ei do espaço que faço meu deleito mais uma vez, onde as minhas lágrimas se tornam poesias, onde os meus sonhos materializam-se, onde a saudade é farta...

Bom, preciso tomar coragem para levantar daqui, ir ao supermercado e comprar alguns produtos para a viagem, deixo um imenso abraço para todos que aqui silenciam, vou pegar as malas e espero voltar com a força de sempre e a sensibilidade ao extremo, pois sou vida, amor e desejos, beijo no coração de cada um de vocês e até breve.

Flores no jardim de todos.


LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem fim

4 comentários:

  1. Que lindo cenário você pintou
    Que belo jardim você plantou
    Esteja tua casa bem cuidada
    E a chave bem guardada
    Para que na tua volta
    Tenhas o aconchego da tua amada
    Deve ser ela, mui cuidadosa
    Tamanho esmoro que a ela dedicas

    Abraços de ca

    ResponderExcluir
  2. Que a casa fique em ordem eo jardim florido. Sentirei saudades dos teus belos textos. Até breve, assim espero.
    Beijo!

    ResponderExcluir
  3. Olá Mariane, esse é o cenário que eu desejo para essa casa de encanto, pena que a dona das chaves distante de mim se encontra.

    Abraço de Baerdal para você.

    ResponderExcluir
  4. Larissa, espero que o jardim sempre fique assim, e em breve estarei de volta para escrever um pouco mais dos sentimentos que sinto, obrigado pelas palavras de carinho.

    Abraços de Baerdal

    ResponderExcluir

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...