sábado, 11 de dezembro de 2010

Ultrapassando espinhos


O primeiro passo certo que dei na vida foi não ter me ausentado de sua presença.

E você me recebeu com esse seu sorriso que transborda ternura e mansidão

e cuidou das minhas asas feridas cansadas de vôos...

Então eu pude entender que precisei trilhar por todos os caminhos,

Provar de todos os enganos e espinhos, para finalmente ser coroado com o

sossego do seu abraço na ultima esquina.


LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem fim

4 comentários:

  1. Que imagem lindaa! *,*
    que versos lindos.
    é por isso que nunca vou me ausentar do amor, por mais que ele insista em doer muita vezes.

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  2. Perfeita sintonia de imagem e palavras

    A fragilidade de quem alça vôos numa ousada aproximação daquele que aos olhos comuns apontam perigo. Haverá algo mais belo do que o quebrar paradigmas moralmente impostos.
    Como saber o passo certo: o que a sociedade condiciona; ou seria acreditar nos próprios impulsos a desvendar segredos profundos na própria alma. Acaso há certo ou errado, não haveria outra forma que não esta dicotomia soberba?
    Delicadeza de passos lançados meio aos espinhos, cumplicidade e respeito, encaixe mais que perfeito. Perigo e desejos mesclados em único movimento... Aceitação incondicional...

    Haverão caminhos a andar. Vôos a alçar. Feridas a curar. E ainda que nem tudo possa ser compreendido... Apenas provando dos espinhos, é que poderemos saber se foram enganos...
    Ciente que as feridas invisíveis aos olhos, são as que mais doem e não possui cirurgia nem atadura que as possa amenizar... Apenas a fala e o ouvir, podem ajudar a suportar a dor. E pouco a pouco provocar a cicatrização... Mas a marca estará sempre a ser lembrada...

    E talvez, apesar das feridas em cicatrizes, ainda assim dizer que valeu a pena.

    Leandro, esta imagem fez refém meus pensamentos...

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  3. Eu acho que o amor é que quer se fazer ausente pra mim, rsrs, mas é isso ai, a vida sempre nos reserva muitas surpresas.

    beijos, doce poeta!

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  4. Mas que coisa mais linda, mansa e cheia de amor Baerdal meu amigo. Fico feliz que as tuas palavras estão nessa fase tão abençoada, lindas e felizes, de verdade. Um beijo na alma!

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Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...