quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brincos-de-princesa


Quando o 46° canto do galo ecoar na madruga.

A dor,

O desengano,

Estará à frente

Da felicidade

Tatuada no peito.

E tudo imerge

Daquilo que a água

Tornou-se.

As ríspidas

Lágrimas

Caíram no cálice

Onde o sangue se mistura.


Leandro Tavares - Baerdal

Cálice sem fim

4 comentários:

  1. Em suave mistura,
    inebria a dor, o sentir
    mescla o amor e amargura
    sente a vida, ninguem lhe segura
    Em suave brinde
    exalta o dia
    a noite a alegria
    do coraçao vem o timbre
    Da lágrima, colhe o sentimento
    Ecoa o grito o lamento
    Extravassa neste momento
    acalento
    ao relento
    lento
    como o vento
    suave como o tempo

    Em tempo este abraço de uma amiga

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  2. saudade de você também meu querido!
    Estávamos ausentes da vida um do outro, mas agora, voltamos de novo.
    Tatuagens estão sem a mostra, então que assim seja a nossa felicidade!

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  3. Ora, ora...olha quem fala?
    Um poeta e historiador, tal e qual.
    Adorei o post. Hummm quantosaos encantos, bem, eu também pinto e fotografo...rs
    Beijos

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Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...