segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A mais santa

Deito-te no leito e improviso uma rima
Do teu riso, faço um meticuloso poema
Rodoaneis, transverso papel.
Dos teus lábios...
Lambisco a doçura
Reinvento o mel.
Das tuas curvas sinuosas
Transgrido as leis, os sinais.
De tuas elevações maliciosas
Embriago-me em travessuras
Me entrego a mais santa
Abalrôo o céu.

Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim

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