Quando a vi juro que não acreditei
Vi um anjo sorrindo pra mim
Os olhos grandes marrons
E as asas lentamente abraçarem um réu.
Era tão novo e magicamente viciei em você.
O gosto do bom
Era o dom de ver meu riso colado com o seu
Réu confesso que me despiu
Retirou de mim o que não servia
E jogou-me em águas claras e mostrou a profundidade.
Andarilhei sem sapatos, sem rios.
E você com essa paz serviu algodões verdes.
E eu apenas te acompanhava segurando tuas mãos, E apenas te
fazia sorrir.
Em troca tu me trazias a paz.
Adormeci como quem perde ar
E tu sumiste levando meu nome
Deixou o tempo, as areias do mar.
E o gosto de acreditar no impossível.
O gosto bom de amar.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim
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