No silencio sentencio minhas dores
Rogo minhas chamas,
Esmoreço os joelhos
Fervo meus temores.
Mas não se apequenas por amor, não suplicasse a oferecer este
amor, a vida nos ensina com os erros que cometemos, e os segundos são nossas
horas de angustias, a alma fica inquieta, sussurra calafrios, as mãos suam sobre
o peito que não para de se debater.
Dessas horas eu sou a pior sentença, de onde eu venho ou para
onde for, será sinal de parada... cardíaca, de borboletas, e principalmente de
tempo para um novo recomeço, findar o sofrimento que atormenta, é dor palpável.
Não se apequenas...
Ofereço o amor calmo, o reconfortante, o sonho tangente de
quando somos só nós.
Ofereço o sorriso sincero, mesmo aquele bem distante.
Não se contenhas com a ilusão da ausência e que essa é duradoura.
Ofereço o meu melhor, mesmo que nunca tenha tido ele.
Não desejo promessas, estou farto até de poesias, dessas que
sempre batem minha janela já despojada.
das adversidades fizemos união, cada um já segurou a mão
caleja de dores e olhou nos olhos e disse o eu te amo.
Amor não suplica esmolas, amor se doa, se transfere...
Se assim não for, não venhas.
Antes do tão solene agora tanto faz...
Amo-te de todas as formas de todas as maneiras, do aroma do café que se confunde com os teus olhos, o aperto do teu abraço que se mistura com o ar do dia de sábado, quero os nossos sorrisos na
varanda e no quarto.
E que assim prevaleça como a poesia que prevalece a cada primavera.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim
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