segunda-feira, 15 de junho de 2009

SONETO PARA RAIANNA



Tens um rosto angélico, corpo de mulher
Em tua alma e contorno, à perfeição
Ser terno, pensas com o coração
Igual a poucas, tua existência é o que bem quer.

Elo azul em íris, em céu vibrante
Lisos cabelos negros, a decorar o lindo vulto
Bruxa e fada, gata vira borboleta. Arisca, mês de fevereiro...
Quem não cobiçaria ser eleito teu amante?

Perante teu encanto, a estação pára
Frente tua brandura, o mais estúpido homem chora
Deidade a quem a estrela , muito humilde se depara

Musa, nascente eterna, em que o poeta se sustenta
Quase tudo em ti é festa: fazer sofrer quando vais embora
Mulher sensual, louco amor, teu nome meigo “Raianna”.


BAERDAL
Cálice sem fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...