quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quando a saudade apertar


Deixa a saudade apertar

Deixar o pássaro voar

Em um voejar rasante

E quando as asas cansarem

Descansar em graveto e ecoar o canto vibrante

Deixa o relógio passar

Deixa o tempo sanar
Não há algo maior que o amor não espere.

Voa livre e retorne

É a saudade eterna desenhada no peito.

É o compasso frenético

Deixa-o voar

Regressa sem pressa

Deixa a saudade apertar

A janela aberta será.

Voa, voa bem alto pássaro.

Procure os mais lindos campos ainda que não encontre...

E quando a saudade apertar

Volte e faz tua eterna morada

Venha, cante a melodia.

A presa o tempo fez jus

Quando a saudade apertar... Aterrisse firme.




Baerdal
Cálice sem fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...