sexta-feira, 9 de julho de 2010

“Redundântemente” sonhando

Parece uma redundância, nessa ultima semana sonhei umas dez vezes com a moça do sorriso que serena meu peito, no banco de praça, na parada de ônibus, em uma rede, em uma reunião familiar, de todas as formas boas que se possa imaginar, o bom de tudo é que ela estava alegre ao meu lado e lembro perfeitamente como um flash bem lento das palavras e dos sorrisos que emprestamo-nos, é como se os nossos espíritos precisassem mais uma vez se encontrar, não sei o que minha alma busca quando meu corpo repousa, mas o que eu sei é que quando acordo, estou leve, pois estive em lugares de perfeita harmonia onde o mal não se apresenta, minha cama já não parece tão profunda, meus “passeios” querem que me sinta ainda mais leve ou é mais uma busca branda de atenuar a tua ausência, o que eu sei é que independente de qualquer subjetividade o que me fizer bem eu aceito e se é para eu sonhar e quando abrir os olhos e os primeiro raios de sol me fizerem sorrir que eu possa sonhar contigo todos os dias, e que eu possa sonhar e sonhar todos os dias... Como queria conversar contigo, te contar as novidades, te mostrar fotos, falar de músicas, saudades de fazer você sorrir, imaginei a piada que deve ser você falando de um tal “jogador” de um clube que você tanto “ama” rsrs. Mas é assim mesmo, vou passar quinze dias bem longe da cidade e das pessoas que amo, ausentar-me-ei do espaço que faço meu deleito, onde as minhas lágrimas se tornam poesias, onde os meus sonhos se materializam, onde a saudade é farta, e como sempre foi o meu sorrir é unicamente teu, estarei sempre a Deus pedindo a tua proteção.

LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem sim

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