segunda-feira, 6 de setembro de 2010

AMOR RARO


De braços abertos, corro ao jardim

Onde a flor, as borboletas, os beija-flores

e os girassóis, ornamentam a paisagem.

A leve brisa do campo suspende o amor,

que de tão leve levanta sonhos e alegrias,

e a doce fragrância dos lírios, aliviam

o pousar do nosso amor.

Se todos pudessem sentir o mesmo aroma da flor

o mesmo sabor das macieiras

não se perderia a estação

Portanto, aos olhos em ira

em água lanço a paz, tenho o lago necessário.
De quanto, em quanto tempo nasce o amor?
não sei, apenas sei que de todos

os versos que mais gosto de recitar para você

são as dos meus olhos cheios de alegrias quando te vê.

Não há valor maior no mundo e nem palavras

para descrever tamanho amor.

Esse amor que chega, domina, e é flor.


amor de tardes brandas e noites tão claras,


esse amor que é puro e tão nosso e de tão nosso que chega a ser raro.



LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem fim

4 comentários:

  1. O amor não pode ser aprisionado pela simples significação das palavras, ele vai além do que pode ser dito, visto ou sentido. Não pode ser fragmentado, ele só é completo quando é vivido!
    É assim que traduzo a tua escrito de hoje!
    Abraços
    da MariAne

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  2. "De quanto, em quanto tempo nasce o amor?" Ele também é feito de ciclos, não é mesmo?

    Lindo. Admiro quem consegue escrever sobre o amor de forma tão leve, tão transparente.

    Abraço pra ti.

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  3. Mariane é isso mesmo, quando existe prisão algo é privado de viver, de fantasiar de sonhar, quando se é vivido se pode sonhar, criar asas e sentir a brisa do dia.

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  4. Renata é sim, assim como acredito que a vida seja cíclica, o amor também, mesmo não desejando pois quando se ama alguém o que se mais deseja é algo continuo sem períodos.

    Abraço para as duas.

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