Nunca irei esquecer a ultima vez em que estive com ele, estávamos ouvindo o respingar d’água, virou-se e disse que iria fazer um curso que transformaria sua vida para sempre, deu-me um afetuoso abraço, um beijo no rosto e foi-se embora, no dia seguinte liguei para sua casa, D. Domitila atendeu a chamada com aquela voz suave e educada, perguntei pelo Chris e ela com um sorriso na voz responde: filho ele chegou as Onze da noite com aquele cheiro de cachaça e cigarro, pegou uma mochila colocou alguns trapos que chamava de roupa, pegou o chinelo e o isqueiro que pertencia a seu pai, esqueceu até do desodorante, e disse que iria fazer um curso que mudaria para sempre a sua vida, o abracei e desejei boa sorte, falei pra ele assim que concluir o curso por favor não esqueça de ligar para sua velha mãe que tanto o ama, olhou fixamente para meus olhos e com um sorriso no rosto despediu-se.
Alguns anos se passaram e D. Domitila ainda hoje espera o telefonema...
LEANDRO TAVARES - Baerdal
Cálice sem fim
Meu querido!!
ResponderExcluirQue texto lindo, me tocou profundamente, cheguei a chorar..desculpe-me, sensíbilidade ao extremo..rs! Sobre o meu texto, obrigada.. tinha vontade de escrever, mas nunca conseguia e numa noite isso aconteçeu, eu precisa me libertar do passado e deixar florir as flores que me falaste!!
Bjos.. no seu core !!
Você é encantador.
Ele nunca vai voltar. Que triste.
ResponderExcluirAbraço, Baerdal.
Cê, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirRenata, não sei se chega a ser tão triste assim, talvez isso seja a chave.
Abraços.