Foi como o poeta se expressou: “De repente, não mais que de repente,” sorrindo dentro de um possante opala negro, desce com todas as poupas com sua voz de estremecer o silêncio da noite a chamar por mim, eu que estava sentado no terraço no vazio de meu banco, retornando após a procura incansável da felicidade, miro a penumbra e levanto já sem forças, foco nos seus olhos e sem rodeio pergunto, o que desejas senhor?
Com socos de poesias, chutes sem rimas, puxadas em fortes versos, puxões de sonhos em golpes certeiros no peito, deixou-me estatelado no chão com hematomas e dores de saudades.
Com olhar em rios de brasas foi-se embora sem responder-me.
LEANDRO TAVARES - Baerdal
Cálice sem fim
Que dor triste esta historia.
ResponderExcluirAdorei seu blog!
ResponderExcluirMuito obrigada por passar lá no meu cantinho! Foi muito bom conhecer o Cálice sem fim :]
Beba sempre do cálice, pois ele é sem fim.
ResponderExcluirSinta-se à vontade Barbara!
Dói até em mim Mariane.
ResponderExcluirE a dor da alma doi mais q tudo!
ResponderExcluirbrigada pela palavras,
bjo ;)
Dor de poeta só é bonita aos olhos alheios. Aos seus próprios, é como se fosse morrer aos poucos.
ResponderExcluirLua, é realmente a pior de todas as dores.
ResponderExcluirNão há dor maior, e o corpo só aprisiona.
seja bem vinda.
Renata, Cada ser humano curte sua dor no nível em que se encontra. A dor é a perene modeladora de destinos. E é na fornalha da tribulações que o ente se aperfeiçoa e se redime. O poeta, esse mágico do verbo, cuja vida tem um ritmo diferente, convivendo com a dor viril diante do enigma, empreende uma ascensão através dela que o conduz, não sem esforço, a uma aristocracia do espírito.
ResponderExcluirVocê é sempre bem vinda.
Grande Abraço
Gostei muito da sua visita, das suaa palavras e desse blog tão lindo. Já te sigo e vou voltar para aprender novas palavras.
ResponderExcluirBeijo
Denise
www.odeliriodabruxa.blogspot.com
são dessas idas sem respostas que nascem lindas palavras...
ResponderExcluirvocê escreve magicamente !
parabéns !
beijo
te sigo :)
Denise sinta-se acolhida nesse refugio de palavras.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras.
Solange, grato pelas palavras, quando assim desejar venha sempre beber deste cálice que te serve.
ResponderExcluirGrande abraço de Baerdal
Bravíssimo!!!
ResponderExcluirGostei da forma como escreves, descreves e sustentas a intensidade nas letras.
Beijo meu.
...come e bebe Baerdal, põe-se de pé!
ResponderExcluira jornada, ainda é longa.Prossiga!
BeijITinhos de IT
E vai ser assim It, "caminhando e cantado"
ResponderExcluirObrigado pela força.
Abraços
Porque pancada de saudade é a que dói mais, te entendo amigo.
ResponderExcluirBeijo!
Sempre dói amiga minha.
ResponderExcluirBeijo de Baerdal.