terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Jardim da Cizânia


Finda a tarde no jardim encantado.

Pandemônios lunáticos correm cegos à procura do outro.

Soltam berros e acendem cigarros

Sentam-se à mesa e jogam baralho

Se embriagam e transam no chão.

Se beijam

se jogam

se atormentam

e pedem perdão.


LEANDRO TAVARES - Baerdal

Cálice sem fim

2 comentários:

  1. nossa que lindo
    meu coração está assim, cheio de pandemônio gritando, cheio de loucura, minha cabeça lembra de tudo de uma maneira louca, que me confunde...
    belas palavras baerdal!
    estava com saudade!

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  2. (li tuas escritas ao som da música ao lado)
    Cálice de vinho tinto de sangue
    ou bebida amarga

    Que importa quando o coração encontra-se em pedaços,
    retalhos mal alinhavados...

    Belo e feio, antagônicos em si mesmos
    Quem definiu a moral que joga nas praças os que mais enxergam?
    Insana tormenta real...

    (estou de partida, precisarei me internar no manicômio mais próximo, para o bem da sociedade em geral)

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Gangorra

Quando cerraste os dentes da partida, acalmei a dor da carne nua com compressas de icebergs, para tentar abrandar a saudade que achinca...