Em ufania cara meretriz?
Queres um osculo meu?
Mas não sou digno do teu
Sou apenas um mero vassalo
De tua qualidade
Confino-me apenas ao mortuário
Queres vê meu peito dilacerado,
Digna-se a isso meretriz?
Vossa senhoria, digna da moral
Dos delitos humanos
Minha vida é um detalhe
Sou detento de tua beleza
Oh! Vênus tu que tens ócio no Olimpio
O que fizeres? Diluiu ódio e amor?
Meu peito dilacerado que dor!
Tendes piedade de mim
Sou a velha ovelha desgarrada do rebanho.
Tendes piedade de mim
Não faça meu peito imergir
No fogo da paixão
Sem quer que saiba o limite da dor
Meretriz tende piedade de ti
A moral de ti anda longe
Minha mera meretriz
Lembra que não manda?
Olha o teu dinheiro na lama.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim
Meretriz que audaciosa protagoniza o enredo da propria vida!
ResponderExcluirQue poesia intensa Leandro...
ResponderExcluirGostei.Tem méritos...
Beijos