Estava ele passeando contra o tempo, ao sul as batidas de quem partiu e ao norte um olhar terno que meneaste para uma prosa na calçada.
E envergonhado acena para olhar o bailar das flores
Pois não iria se acovardar a tal pedido.
E com o sorriso nas mãos pergunta se o sonho é repentino.
E respondem, melífluos.
Anda minuciosamente por quilômetros, por veredas e trombetas
Por onde se passava avistava-se aqueles lábios
E da cabeça não saia a palavra melífluos.
O desejo dos olhos alarga, o calor no corpo acende
Deixa as mãos estendidas aos risos de quem vem do norte.
E minuciosamente envenenasse e esquece.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim
O poema trás consigo uma tristeza lenta.
ResponderExcluirConstante e cheia de desejos...
Melifluos, adocicados são os beijos que nunca acontecem nessa trama, só os passos.
Beijos