Alvorada de encantos.
No teu beijo um recomeço.
O dia dos cantos.
A um começo sem prantos.
Seremos sempre amor
Declarado
Mas outros fomos chamas,
Incêndios que liquefazem as almas.
Sinto o compasso de nossos corações,
Mesmo ao longe colido com suas batidas,
Embora pareça um delírio,
Fujo do meu “eu’’ e torno-se “teu”.
Preciso do aborrecimento, do apetite, dos nãos,
Quero o ósculo que não desperte dor,
Ser antídoto, ser doença, ser paixão,
Quando um ano chegou, já éramos amor.
Leandro Tavares - Baerdal
Cálice sem fim